Rio Casca/MG

Abaixo apresentamos algumas informações úteis a respeito do município de Rio Casca, que está localizado no Estado de Minas Gerais (cuja capital é: Belo Horizonte). Observe que Rio Casca possui 384,38 km2, que corresponde a 0,06554% da área do Estado e 0,004517% da extensão territorial do Brasil. Em termos de território, a cidade é a número 2.935 entre 5.570 municípios existentes no país.

Quanto ao número de habitantes, segundo o censo de 2022 o município de Rio Casca possui 12.789 pessoas, que corresponde a 0,06226% dos habitantes do Estado e 0,006297% da população do Brasil. Em termos de habitantes, a cidade é a número 2.550 entre 5.570 municípios existentes no país.

Aqui no Portal VRi Consulting você pode conferir desde a data de aniversário de Rio Casca até algumas informações cadastrais, como os códigos IBGE e Siafi, códigos muito importantes para os que militam nas áreas contábil e tributária.

Viu que legal, quem nasce em Rio Casca é chamado de rio-casquense.

No rol de informações acima também incluímos o código DDD (Discagem Direta a Distância) para ligações interurbanas para o município de Rio Casca. Registra-se que o DDD somente é utilizado para realizar chamada para um telefone que possua dígito DDD diferente do seu, o que caracteriza uma ligação de longa distância. Assim, para fazer uma ligação para Rio Casca você precisa discar:

• 0 + código operadora + 31 + número telefone.

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Informações históricas

Rio Casca é um município brasileiro localizado no estado de Minas Gerais, Região Sudeste do Brasil.

Historicamente, a cidade de Rio Casca está relacionada com o aventureiro Francisco Ferreira Maciel Laia. Em meados de 1826 ele embrenhou-se pela densa mataria existente às margens do rio casca, enfrentando diversos perigos, a busca de terras onde se fixaria. Dessa maneira, apossou-se de enorme extensão territorial, onde hoje se localiza a importante fazenda de Felicidade.

Já em 1837, Francisco vendia ao furriel Ângelo Vieira de Souza o direito de posse e propriedade da fazenda que adquiriria por concessão e, nesse mesmo ano, o povoado se iniciou em seus terrenos. Em 1842, o furriel Ângelo comprou a Silveira Barbosa a posse das terras marginais ao córrego das Duas Barras e doou 40 alqueires das mesmas para o patrimônio do futuro povoado. Com o auxílio de Laia e seus amigos, construiu uma pequena capela, cercada de taquara e coberta de palha dos arraiais. Construíra, também, o cemitério.

Pouco mais tarde a capela foi elevada à categoria de curato, filiado à freguesia de Barra Longa e em torno dela se eregiu o povoado.

Interessante mencionar que ainda se deve à visão do furriel Ângelo o quase perfeito traçado do povoado, com ruas retas e praças simetricamene dispostas. Conta-se que ele mesmo escolhia os lugares onde seriam construídas as novas casas, traçando com sua bengala o alinhamento. Por algum tempo o arraial foi conhecido por Bicudos, devido ao órgão nasal bastante grande do furriel Ângelo e de seus descendentes. Recebeu o seu atual nome (Rio Casca) por influência do rio do mesmo nome que banha suas terras (Rio das Cascas - exuberância de cascas).

Formação Administrativa:

O distrito de Nossa Senhora da Conceição do Casca foi criado pela Lei provincial nº 867/1858, confirmada pela Lei Estadual nº 2/1891.

Em cumprimento à Lei Estadual nº 556/1911, o mencionado distrito passou a designar-se Rio Casca. Ainda por efeito dessa Lei, criou-se o município de Rio Casca, com território desmembrado de Ponte Nova. Segundo a divisão administrativa de 1911, o município, cuja instalação se verificou a 01/06/1912, compunha-se de 3 (três) distritos, a saber:

Já pela Lei estadual nº 663/1915, elevou à categoria de sede o município de Rio Casca, que nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 01/10/1920 permanece constituído pelos 3 (três) distritos já citados.

Através do disposto na Lei Estadual nº 843/1923, o município perdeu para o de Matipó, recém-criado, o distrito de Matipó, tendo adquirido, em troca, o de Santo Antônio do Grama, do município de Abre Campo. Ainda por força dessa Lei, o município de Rio Casca passou a abranger o novo distrito de Jurumirim, constituído com parte de seu território-sede. Assim, na divisão administrativa do Estado, fixada pela referida Lei Estadual nº 843/1923 Rio Casca figura subdividido em 4 (quatro) distritos, a saber:

• Rio Casca;
• São Pedro dos Ferros; e
• São Sebastião de Entre Rios, futuramente denominado Matipó.

Dá-se o mesmo no anexo ao Decreto-lei Estadual nº 88/1938, assim continuando na divisão judiciário-administrativa do estado, vigente no quinquenio 1939-1943, e estatuída pelo Decreto-lei Estadual nº 148/1938.

Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 1.058/1943, perdeu o distrito de São Pedro dos Ferros, que elevou à categoria de município. Dessa maneira, no quinquenio 1944-1948, o município compunha-se de 3 (três) distritos, a saber:

• Rio Casca;
• Jurumirim;
• Santo Antônio do Grama; e
• São Pedro dos Ferros.

A Lei estadual nº 336/1948, que estabeleceu a divisão judiciária e administrativa no quinquenio 1949-1953 manteve a mesma composição distrital, alterada pela Lei nº 1.039/1953, que fixou os quadros da divisão judiciária e administrativa em vigência no quinquenio 1954-1958, quando perdeu o distrito de Santo Antônio do Grama, elevado a município.

A comarca de Rio Casca foi criada pela Lei Estadual nº 879/1925, e instalada a 01 de janeiro do ano seguinte. Conforme o anexo ao Decreto-lei Estadual nº 88/1938, e a divisão judiciário-administrativa do Estado, vigente em 1939-1943, e estabelecida pelo Decreto-lei estadual nº 148/1938, o município de Rio Casca é termo judiciário único da comarca de igual denominação. De acordo com a divisão territorial do Estado, em vigor no quinquenio 1944-1948, e fixada pelo Decreto-lei estadual nº 1.058/1943, a comarca de Rio Casca permanece composta somente pelo termo-sede, a que se jurisdicionam dois municípios: Rio Casca e São Pedro dos Ferros. De acordo com a Lei nº 1.035, Santo Antônio do Grama passou a subordinar-se ao termo e comarca e Rio Casca.

• Rio Casca;
• Jurumirim; e
• Santo Antônio do Grama.